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Galpões Aviários

Localização das edificações

A escolha do local adequado para implantação do aviário visa otimizar os processos construtivos, de conforto térmico e sanitários. O local deve ser escolhido de tal modo que se aproveitem as vantagens da circulação natural do ar e se evite a obstrução do ar por outras construções, barreiras naturais ou artificiais. O aviário deve ser situado em relação à principal direção do vento se este provir do sul ou do norte. Caso isso não ocorra, a localização do aviário para diminuir os efeitos da radiação solar no interior do aviário prevalece sobre a direção do vento dominante. A direção dos ventos dominantes e as brisas devem ser levadas em consideração para aproveitar as vantagens do efeito de resfriamento no trópico úmido. Escolher o local com declividade suave, voltada para o norte, é desejável para boa ventilação. No entanto, os ventos dominantes locais, devem ser levados em conta, principalmente no período de inverno, devendo-se prever barreiras naturais. É recomendável dentro do possível, que sejam situados em locais de topografia plana ou levemente ondulada, onde não seja necessário serviços de terraplenagem excessiva e construções de muros de contenção. Contudo é interessante observar o comportamento da corrente de ar, por entre vales e planícies, nesses locais é comum o vento ganhar grandes velocidades e causar danos nas construções. O afastamento entre aviários, deve ser suficiente para que uns não atuem como barreira à ventilação natural aos outros. Assim, recomenda-se afastamento de 10 vezes a altura da construção, entre os dois primeiros aviários a barlavento, sendo que do segundo aviário em diante o afastamento deverá ser de 20 à 25 vezes esta altura

Orientação

O sol não é imprescindível à avicultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro dos aviários. Assim, devem ser construídos com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nessa posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pelo aviário será a menor possível. Por mais que se oriente adequadamente o aviário em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno.

Largura do aviário, Pé direito, comprimento e piso

A grande influência da largura do aviário é no acondicionamento térmico interior, bem como em seu custo. A largura do aviário está relacionada com o clima da região onde o mesmo será construído. Normalmente recomenda-se largura até 10m para clima quente e úmido e largura de 10 até 14m para clima quente e seco A largura de 12m tem sido utilizada com freqüência e se mostrado adequada para o custo estrutural, possibilitando bom acondicionamento térmico natural, desde que associada à presença do lanternim e altura do pé-direito adequadamente dimensionados. O pé direito do aviário pode ser estabelecido em função da largura adotada, de forma que os dois parâmetros em conjunto favoreçam a ventilação natural no interior do aviário com acondicionamento térmico natural. Quanto mais largo for o aviário, maior será a sua altura. Em regiões onde existe incidência de ventos fortes, aviários com pé-direito acima de 3m, exigem estrutura reforçada. Em regiões onde exista disponibilidade de madeira e que esta não seja atacada por cupins é mais recomendável a utilização de telhas de barro com pé-direito de 3m. O pé direito do aviário é elemento importante para favorecer a ventilação e reduzir a quantidade de energia radiante vinda da cobertura sobre as aves. Estando as aves mais distantes da superfície inferior do material de cobertura, receberão menor quantidade de energia radiante, por unidade de superfície do corpo, sob condições normais de radiação. Desta forma, quanto maior o pé direito da instalação, menor é a carga térmica recebida pelas aves.

O pé direito do aviário pode ser estabelecido em função da largura adotada, de forma que os dois parâmetros em conjunto favoreçam a ventilação natural no interior do aviário com acondicionamento térmico natural. Quanto mais largo for o aviário, maior será a sua altura.

até 8 de largura - 2,80 m pé direito

8 a 9m de largura – 3,15m pé direito

9 a 10m de largura – 3,50m pé direito

10 a 12m de largura – 4,20m pé direito

12 a 14m de largura – 4,90m pé direito

Comprimento

O comprimento do aviário deve ser estabelecido para se evitar problemas com terraplenagem, comedouros e bebedouros automáticos. Não deve ultrapassar 200m. Na prática os comprimentos de 100 à 125m têm-se mostrados satisfatórios ao manejo das aves, porém é aconselhado divisórias internas ao longo do aviário em lotes de até 2.000 aves para diminuir a competição e facilitar o manejo das aves. Estas divisórias devem ser removíveis, e de tela, para não impedir a ventilação e com altura de 50cm, para facilitar o deslocamento do avicultor. O piso é importante para proteger o interior do aviário contra a entrada de umidade e facilitar o manejo. Este deve ser de material lavável, impermeável, não liso com espessura de 6 a 8cm de concreto no traço 1:4:8 (cimento, areia e brita) ou 1:10 (cimento e cascalho), revestido com 2cm de espessura de argamassa 1:4 (cimento e areia). Pode ser construído em tijolo deitado que apresenta boas condições de isolamento térmico. O piso de chão batido, não isola bem a umidade e é de difícil limpeza e desinfecção, no entanto, tem-se propagado por diminuir o custo de instalação do aviário. Deverá ter inclinação transversal de 2% do centro para as extremidades do aviário e estar a pelo menos 20cm acima do chão adjacente e sem ralos, pois permite a entrada de pequenos roedores e insetos indesejáveis.

Fechamentos

A parede protege os frangos de vários fluxos de energia radiante mas também reduz a movimentação do ar. A altura da mureta deve ser de 20cm tem se mostrado satisfatória por permitir a entrada de ar ao nível das aves e não permitir a entrada de água da chuva e nem que a cama seja jogada para fora do aviário. As muretas deverão ter a parte superior chanfrada, pois facilita a limpeza e não permite o empoleiramento de aves. Entre a mureta e o telhado, deve ser colocado tela. A tela tem a finalidade de proteger a cortina e evitar a entrada de pássaros, que além de trazerem enfermidades poderão consumir ração das aves. A malha da tela deve ser de 2,5 cm, fio 16. Tem-se tido boa aceitação das telas de PVC (plástico) por não enferrujarem, não provocarem rasgos nas cortinas, terem maior durabilidade e possibilidade de reaproveitamento. Os oitões ou paredes das extremidades do aviário devem ser fechados até o teto. Para climas quentes, que não possuem correntes de ventos provindas do sul, recomenda-se que os oitões sejam de tela como nas laterais e providos de cortinas. Os oitões devem ser protegidos do sol nascente e poente, pintando as paredes com cores claras, sombreando-os por meio de vegetação, beirais ou sombrites. Dependendo da região, os oitões podem ser de madeira, telhas onduladas, fibra de vidro, lâminas de isopor ou alvenaria. O oitão do lado leste pode ser de 15cm de espessura, sendo o do lado oeste de 25cm, em material com menor condutividade térmica, como, por exemplo, o tijolo cerâmico ou mesmo a madeira.

Instalar cortinas nas laterais, pelo lado de fora, para evitar penetração de sol, chuva e controlar a ventilação no interior do aviário. As cortinas poderão ser de plástico especial trançado, lona ou PVC, confeccionadas em fibras diversas, porosas para permitirem a troca gasosa com o exterior, funcionando apenas como quebra-vento, sem capacidade de isolamento térmico. Devem ser fixadas para possibilitar ventilação diferenciada para condição de inverno e verão. Para atender ambas situações é ideal que seja fixada a dois terços da altura do pé-direito e que seja aberta das extremidades para o ponto de fixação. Sob condições de inverno esta deve ser aberta de cima para baixo e em condições de verão, de baixo para cima. Para se obter maior eficiência da ventilação natural devido ao termosifão e ao vento, deve-se abrir as duas partes, juntando-as na altura da fixação. Nos primeiros dias de vida, recomenda-se o uso de sobrecortinas em regiões frias, para auxiliar a cortina propriamente dita, evitando a entrada de correntes de ar no aviário. A sobrecortina deve ser fixada na parte interna do aviário, de tal forma que se sobreponha a tela, evitando a entrada de correntes de ar. O aviário deverá ter portas nas extremidades para facilitar, ao avicultor, o fluxo interno e as práticas de manejo. Estas devem ter pedilúvio fixo, que ultrapasse a largura das portas em 40cm de cada lado, largura de 1m e profundidade de 5 a 10cm. Para facilitar o carregamento de aves, a carga nova e a descarga de cama velha é conveniente também a instalação de 1 porta em cada extremidade do aviário, que permita a entrada de 1 veículo ou trator.

Inclinação do telhado

A inclinação do telhado afeta o condicionamento térmico ambiental no interior do aviário, através da mudança do coeficiente de forma correspondente as trocas de calor por radiação entre o animal e o telhado, e modificando a altura entre as aberturas de entrada e saída de ar (lanternim). Quanto maior a inclinação do telhado, maior será a ventilação natural devido ao termossifão. Inclinações entre 20 e 30º têm sido consideradas adequadas, para atender as condições estruturais e térmicas.

Lanternim

O lanternim, abertura na parte superior do telhado, é indispensável para se conseguir adequada ventilação, pois, permite a renovação contínua do ar pelo processo de termossifão resultando em ambiente confortável. Deve ser em duas águas, disposto longitudinalmente na cobertura. Este deve permitir abertura mínima de 10% da largura do aviário, com sobreposição de telhados com afastamento de 5% da largura do aviário ou 40cm no mínimo. Deve ser equipado, com sistema que permita fácil fechamento e com tela de arame nas aberturas para evitar a entrada de pássaros.

Circunvizinhança

A qualidade das vizinhanças afeta a radiosidade (quantidade de energia radiante levada pela superfície por unidade de tempo e por unidade de área - emitida, refletida, transmitida e combinada). É comum instalar gramados em toda a área delimitada aos aviários pois reduz a quantidade de luz refletida e o calor que penetra nos mesmos. O gramado deverá ser de crescimento rápido que feche bem o solo não permitindo a propagação de plantas invasoras. Deverá ser constantemente aparado para evitar a proliferação de insetos. São necessários 5m de largura para trânsito de veículos no abastecimento de ração e carregamento de aves, na lateral das edificações e portanto no planejamento e terraplanagem, essa largura deve ser adicionada.

Sombreiro

O emprego de árvores altas produz micro clima ameno nas instalações, devido à projeção de sombra sobre o telhado. Para as regiões onde o inverno é mais intenso as árvores devem ser caducifólias. Assim, durante o inverno as folhas caem permitindo o aquecimento da cobertura e no verão a copa das árvores torna-se compacta sombreando a cobertura e diminuindo a carga térmica radiante para o interior do aviário. Para regiões onde a amplitude térmica entre as estações do ano não é acentuada e a radiação solar constitui em elevado incremento de calor para o interior do galpão o ano todo, as árvores não precisam ser necessariamente caducifólias. Devem ser plantadas nas faces norte e oeste do aviário e mantidas desgalhadas na região do tronco, preservando a copa superior. Desta forma a ventilação natural não fica prejudicada. Fazer verificação constante das calhas para evitar entupimento com folhas.

Ventilação

A ventilação é um meio eficiente de redução da temperatura dentro das instalações avícolas, por aumentar as trocas térmicas por convecção, conduzindo a um aumento da produção. Desvios das situações ideais de conforto, caracterizam no surgimento de desempenho baixo do lote, em conseqüência de estresses e necessita-se portanto de artíficios estruturais para manter o equilíbrio térmico entre a ave e o meio. A ventilação adequada se faz necessária também; para eliminação do excesso de umidade do ambiente e da cama, proveniente da água liberada pela respiração das aves e da água contida nas fezes; para permitir a renovação do ar regulando o nível de oxigênio necessário às aves, eliminando gás carbônico e gases de fermentação.

Aquecimento - Aquecedores a lenha

Aquecedores a lenha – foi um dos primeiros métodos utilizados para o aquecimento de aves e caracteriza-se por utilizar a lenha como combustível. O calor é transmitido às aves principalmente por meio da condução, através do ar. O uso de lenha, como fonte de calor em uma campânula ou fornalha, no interior de aviários, não produz temperatura constante e muitas vezes excede ao necessário, requer maior mão-de-obra e é de difícil controle da temperatura. Como a combustão geralmente não é completa, devem ser providos de filtros nas entradas de ar com o objetivo de minimizar a passagem de gases tóxicos, principalmente o CO2, para o interior do aviário. É prática comum no sul do Brasil, principalmente no inverno, o uso de queimadores a lenha para suplementar o aquecimento proporcionado pelas campânulas a gás. Esse sistema consiste de tanques de óleo vazio produzidos artesanalmente. As funilarias normalmente fornecem esses equipamentos. Tem a função de amenizar as condições ambientais não propriamente atender as exigências das aves. Os tanques tem capacidade de 200 litros podendo ser soldados de acordo com o pedido do produtor. Consistem de chaminé, suporte e tanques.

A alimentação corresponde aproximadamente a 70% do custo de produção, devendo portanto ser um item fundamental no planejamento da granja.

A instalação deve ser a prova de roedores, pois se não houver este cuidado, a perda de grãos ou ração poderá ser grande, além da contaminação pelos dejetos e urina.

A fábrica deve ser dimensionada de maneira tal que permita a expansão da granja, sem necessidade de alterá-la. Para um aviário de 15 a 30 mil aves a LEM-Laranjal Estruturas Metálicas recomenda uma fábrica com as dimensões de 20 x 12 m e 4,5 de pé direito com dois silos de alvenaria (tipo piscina), em uma extremidade do galpão, sendo uma divisão de 4 x 6m e de 2m de altura para armazenamento do farelo de soja, com capacidade de 32 t e o outro de 8 x 6m com 2m de altura para armazenamento do milho com capacidade de 63 t.

A recepção dos ingredientes será do lado externo do cordão sanitário; caminhão descarregando diretamente sobre a plataforma da cisterna de recepção, de onde os ingredientes são transportados por meio de uma rosca sem fim, aos silos no interior da fábrica de ração.

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